A Expomusic 2013 encerrou-se ontem 22/09 pelo menos para
quem esteve nos pavilhões verde e vermelho do Center Norte para visitar a feira, já que os
expositores ainda permanecem por lá para fazer a desmontagem dos estandes.
Alguns estandes permaneceram iguais ou muito semelhantes aos
do ano passado como no caso da Michael e Giannini e outros com algumas
diferenças como no caso da Tagima que este ano estava sem a característica
guitarra gigante logo na entrada.
Em termos de brindes/catálogos para os visitantes achei a
feira este ano um pouco pobrinha exceto pelo catálogo da Sonotec que foi
disponibilizado em um CD contendo informações sobre os modelos das marcas
Takamine, Danelectro, Gretsch, Ovation entre outras.
A Empresa mandou muito bem!
A feira este ano contou com muitos instrumentos tradicionais como nos modelos dos violões Di Giorgio e nas Guitarras Fender,
mas trouxe também muitas novidades no design dos instrumentos, principalmente nos
acabamentos.
Coisas que nós luthiers já vinhamos fazendo há algum tempo, agora
estão sendo adotados pelos instrumentos industrializados também, como por
exemplo as pinturas personalizadas, foi o caso dos violões Ovation com desenhos
grafitados (foto).
Guitarras Strimberg em cores Neon/Cítricas, ukuleles Kala com pinturas que remetem a frutas, violões da marca de surf Mormaii com pinturas que remetem ao tema da marca, guitarras que pareciam ser feitas inteiramente em abalone ou madre pérola, violões com pintura “porpurinizada” como na marca PHX, Guitarras e violões da seleção e de times brasileiros, guitarras com desenhos Entalhados na madeira, violões da Disney e guitarras do Bob Sponja no Estande da Habro, empresa pela qual tenho muito apreço, por ter prestado serviço para ela na expomusic do ano passado.
Este ano a Habro repetiu o feito do ano passado apresentando
um dos maiores e mais completos Estandes da feira, porém o que me deixou
chateada foi não ter podido visitar o Estande devido a lotação em função das
apresentações musicais e da distribuição gratuita do maravilhoso energético
Monster, além da lotação a empresa e seus funcionários isolavam a passagem com
plásticos pretos para que na empolgação os visitantes não esbarrassem e
danificassem instrumentos como baterias
Mapex, Guitarras ESP, PRS e violões Godin o que é perfeitamente entendível, o
que não dá para entender é porque pelo segundo ano consecutivo o layout do
palco em relação a exposição dos instrumentos foi mantido, o que fez com que
pessoas como eu que estavam interessadas em ver e fotografar os instrumentos
não pudessem prestigiá-los.
Vocês devem estar se perguntando por que eu não voltei ao
estande?
Simples, são 200 estandes para serem visitados, após duas
tentativas sem sucesso, desisti e fui curtir o restante da feira, um pouco frustrada
é claro, pois lá estavam guitarras como por exemplo a LTD do Dimmu Borgir.
Mas partindo agora para os instrumentos tradicionais,
destaque para o Estande da Rozini, que na minha opinião fabrica uma das
melhores violas caipiras do país, o contorno do estande era todo decorado com
fotos da fábrica e de seus funcionários trabalhando, o que foi uma tremenda
bola dentro com o pessoal que assim como eu é ligado “nessas paradas” de
construção, lá além das violas já citadas foi possível conferir violões da
linha do Tião Carreiro e Inezita Barroso, dois ícones da música sertaneja de
raiz, mais conhecida com caipira mesmo.
Falando em tradicionalidade, achei muito bacana poder ter
visto vários violões ressonator de marcas diferentes e não poderia deixar de
citar o maravilhoso baixo Hofner do Paul Maccartney e o violão Martin do rei
Elvis Presley.
Voltando a Hofner, no Estande o destaque era para o baixo,
mais ele estava recheado de instrumentos de orquestra como Cielos e Violinos da
marca, muitos estandes apresentavam instrumentos voltados para o público da
música clássica, como o próprio estande da Habro e da Michael, além de estandes
com vendas de acessórios como Espelho, Cravelhas, Queixeiras e Estandartes, a
feira trazia instrumentos com design moderno e cores arrojadas.
É isso ai, pra quem foi, viu muitas novidades e pra quem não
foi dá pra se ter uma noção do que perdeu.
Agora é só aguardar a ExpoMusic 2014 com tudo que ela puder
nos oferecer de melhor em termos de idéias novas e técnicas tradicionais.
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